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10-04-2004

Empresa refuta críticas da Provedora do Ambiente


Incineradora - Centro

O administrador-delegado da Empresa de Resíduos Sólidos Urbanos do Centro (ERSUC), Alberto Santos, refutou ontem acusações da Provedora do Ambiente de Coimbra sobre uma alegada "manipulação de dados" no projecto para a incineradora no litoral Centro. "A ERSUC não manipula dados, é uma empresa séria e credível. Tratar dos lixos não é uma brincadeira teórica", afirmou aquele responsável, em declarações à Agência Lusa. A ERSUC é a empresa que recolhe e dá destino aos lixos produzidos em 36 concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria, cujo capital social é maioritariamente do Estado (51 por cento, através da Empresa Geral do Fomento), depois das autarquias, com 43 por cento, e de privados, com 6 por cento. Alberto Santos reagia assim a declarações da Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida de Coimbra, a bióloga Helena Freitas, que acusou a administração da ERSUC de ter "manipulado dados" para responder às exigências do Ministério do Ambiente no que toca ao projecto para a construção de um sistema que contempla uma incineradora. "Há uma certa manipulação de dados, uma abordagem à valorização orgânica que não existia anteriormente, apresentada de forma muito pouco séria, e um aumento repentino dos resíduos produzidos", afirmara a Provedora do Ambiente, há cerca de uma semana. Uma das justificações que o Governo tem dado para apoiar o projecto (com custo estimado de 167 milhões de euros) em 25 por cento e não em metade, como exigem os autarcas, é precisamente o cumprimento de normas comunitárias que privilegiam a optimização de circuitos, reciclagem e valorização orgânica, deixando a incineração na última linha de tratamento. Na elaboração de um parecer sobre o projecto, a pedido da autarquia de Coimbra e com base em documentos fornecidos pela ERSUC, Helena Freitas manifestou-se "mal impressionada" com alguns dados novos que lhe foram entretanto apresentados. A inclusão de "40 mil toneladas de resíduos para valorização orgânica em que metade é feita pelos próprios consumidores, como se fosse possível pôr as pessoas a fazer compostagem em casa" foi um dos elementos questionados pela especialista. Outro dos dados diz respeito ao "aumento da produção de lixo incinerável para as 400 mil toneladas/ano, o que representa - garantiu - um acréscimo de cerca de 100 mil toneladas face ao inicialmente previsto". Confrontado com a questão, o administrador-delegado da ERSUC garantiu que em 2003 os 36 concelhos abrangidos "produziram quase 400 mil toneladas de resíduos". "Isto não é manipulação, mas a realidade objectiva. Se as pessoas não querem ver essa realidade, está bem!", lamentou. Alberto Santos sustenta que a questão do tratamento dos resíduos "tem de ser tratada de forma séria e a ERSUC faz o melhor que sabe e pode". "Só quem não faz nada é que não comete erros. Agora não o faz (a ERSUC) de forma propositada e intencional", acrescentou. O problema em torno dos custos do projecto poderá entretanto vir a ser facilitado se os municípios de Santa Maria da Feira e de Vila Nova de Gaia aderirem à ERSUC, estando o processo em fase de negociações. Na sequência do parecer emitido pela Provedora do Ambiente, a autarquia de Coimbra agendou para dia 20 uma reunião extraordinária do executivo camarário, com o objectivo de reavaliar os diferentes métodos disponíveis para tratar os resíduos sólidos urbanos.

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