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17-12-2015

Bispo de Aveiro deixa poema como mensagem de Natal.



O Bispo de Aveiro espera que o tempo de Natal seja inspirador para as famílias da Diocese. “O presépio, imagem de humildade, pobreza, simplicidade, docilidade e fé, seja fonte de inspiração pessoal, familiar e comunitária. Que todos os desejos, todas as lágrimas e esperanças contidos nos nossos corações ressoem e encontrem eco num ombro e numa mão amiga. Deixemo-nos abrasar pela proximidade e ternura de Deus”. António Manuel Moiteiro Ramos, Bispo de Aveiro, optou por deixar a mensagem sob a forma de poema que aqui é reproduzido.

Onde há misericórdia, existe o mistério do Natal

 

Eis o Emanuel, Deus connosco,

o Deus que vem ao nosso encontro.

Nova vida se inaugura, pois vem à terra o Deus do amor.

O filho de Deus vivo, e Senhor da vida,

que está presente, que é próximo, providente, santo e misericordioso,

veio para nos salvar com palavras de amor e esperança;

é presença viva de caridade e paz entre os povos da terra.

 

Deus fez-se um de nós.

O presépio, imagem de humildade, pobreza, simplicidade, docilidade e fé,

seja fonte de inspiração pessoal, familiar e comunitária.

Que todos os desejos, todas as lágrimas e esperanças

contidos nos nossos corações

ressoem e encontrem eco num ombro e numa mão amiga.

Deixemo-nos abrasar pela proximidade e ternura de Deus.

 

Fica connosco, Senhor!

Natal é renascer, sentir Cristo dentro de nós.

É compaixão, conversão, aceitação…

porque o Deus incarnado é bom,

é fiel, é misericordioso para com todos.

 

Venha a nós o Vosso Reino!

Quantos rostos dilacerados, contrastando com a bondade

e a ternura do Menino deitado na manjedoura!

No meio de tanta azáfama e tantos convites comerciais,

permaneçamos atentos e vigilantes no Senhor.

Que nada seja mais forte do que a união dos que brindam ao amor.

Onde há amor, existe o verdadeiro Natal.

 

Príncipe da Paz,

convertei os corações perturbados,

o coração dos violentos,

para que ponham fim ao ódio e à guerra

e se inicie o caminho da paz duradoira e do diálogo.

Aqui e agora, neste lugar,

abramos aos outros a porta que, em Jesus Cristo, foi aberta.

 

Eu sou a porta!

Cristo, a Porta que nos introduz no conhecimento do mistério de Deus,

nos dê a conhecer e a abraçar a vocação humana

a que todos somos chamados.

Precisamos de avivar o sentido da nossa identidade cristã,

de promover o sentido de misericórdia

e praticá-la cada dia na nossa vida,

nas nossas famílias, na nossa diocese, no mundo inteiro.

Misericórdia é, pois, o ato último e supremo

pelo qual Deus vem ao nosso encontro.

 

Jesus, o rosto misericordioso de Deus Pai.

Quando Jesus renascer no coração humano,

a luz surgirá como a aurora e as feridas não tardarão a cicatrizar. 

Somos barro, frágeis, mas somos obra das suas mãos.

Diante das circunstâncias que o mundo nos oferece,

imploremos ao Deus de misericórdia o dom do amor e da unidade

para a sua Igreja e para os homens entre si.

Que as festividades não sejam apenas mais uma comemoração,

mas um tempo de graça,

um prelúdio para uma nova geração.

 

O nosso Natal.

Abramos a porta do nosso coração

para que o amor de Deus,

o Deus connosco, possa entrar.

Ao céu dirijo um cântico de louvor e glória,

aos homens da terra, votos de um santo Natal,

na paz do Deus Menino que em cada ano quer nascer

no coração de cada homem.

Que Jesus encontre em nós e nas nossas comunidades

um lugar para ficar.

Feliz Natal com Jesus Cristo no nosso coração.

 

Natal 2015

António Manuel Moiteiro Ramos, Bispo de Aveiro

 

 

 


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