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NOTÍCIAS |  | | 25-08-2004
| Águas do Luso a ferver de polémica
| | Mealhada |
| Está agendada, para a primeira quinzena de Setembro, uma reunião com os novos accionistas escoceses da Sociedade da Água do Luso, SA e da Sociedade Central de Cervejas, com vista a esclarecer rumores que apontam para a intenção da administração de proceder à fusão das empresas, “dissolvendo” a empresa das águas na empresa cervejeira, com sede em Lisboa”, frisa o autarca Carlos Cabral.
Não obstante na última reunião entre a Câmara Municipal da Mealhada e a administração das referidas empresas, que decorreu em finais de Abril de 2004, tal figurino de gestão não ter sido sequer abordado, o facto é que essa hipótese foi já avançada por um Órgão de Comunicação Social e “é comentada entre funcionários da Sociedade da Água do Luso”.
Ora, “tais rumores estão a provocar sérias preocupações, já que a Sociedade da Água do Luso é a maior empresa do Concelho da Mealhada, há mais de 150 anos, explorando um recurso natural de elevada qualidade. É ainda uma empresa líder de mercado nacional, tendo vindo a ser “utilizada” como “alavanca” de promoção da Cervejeira de Lisboa”, acrescenta Carlos Cabral.
Atenta à situação, a Câmara Municipal da Mealhada “pretende, na reunião que manterá com a administração das referidas empresas, apurar da veracidade de tais rumores, com vista a poder esclarecer todos os que estão legitimamente preocupados com o futuro da emblemática empresa de água”, afirma o presidente da C.M. Mealhada, Carlos Cabral.
Recorde-se que, ao longo de mais de 12 anos, a Câmara Municipal da Mealhada e a Sociedade da Água do Luso “travaram uma guerra nos tribunais” que, há pouco mais de um ano, terminou de forma honrosa para ambas as partes”, afirma o Presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral para acrescentar: “penso que os accionistas escoceses não quererão abrir novas hostilidades. Hostilidades que, naturalmente, não serão vantajosas para a empresa das águas, azedando as relações com a autarquia, que têm sido extremamente cordiais nos últimos tempos”.
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