Os Bombeiros de Ílhavo celebraram 124 anos de vida com reparos às entidades públicas, nomeadamente Governo, pela falta de apoio à aquisição de viaturas de combate as incêndios.

Carlos Alberto Mouro, comandante operacional, e Hélder Bartolomeu, presidente da Associação Humanitária, aproveitaram a apresentação de uma viatura comprada em França, em segunda mão, e adaptada com o apoio de cidadãos e empresas locais, para lamentar a falta de apoios à aquisição de viaturas.

“Relembro que há mais de 20 anos que não recebemos um subsídio para aquisição de um carro de combate a incêndios florestais apesar de estarmos sempre na linha da frente nesses combates”.

Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, saudou a corporação e admitiu que a situação nacional não é muito favorável ao investimento público.

“É isto que o país vive. Não se consegue dizer a verdade e o que acontece. Andamos a empurrar com a barriga para a frente. Temos que dimensionar o país ao que queremos”.

A viatura adquirida em França tem 20 mil kms e está em boas condições. É um reforço ao serviço de uma corporação que viveu o primeiro ano de novo quartel com simbolismo especial.

“O mais importante é o sentimento de alegria dos bombeiros pela nova casa”, resumiu Carlos Alberto Mouro”.

O dia de festa fica marcado pela entrega da mais alta condecoração dos Bombeiros (crachá de ouro” a Fernando Lopes pela dedicação de 37 anos aos BVI.

A festa na Gafanha do Carmo foi participada pela população que saudou o desfile de Bombeiros e viaturas numa celebração descentralizada.

Da Liga dos Bombeiros chegou a mensagem mais crítica. As estruturas de comando da proteção civil não estão adequadas ao que é pretendido pelas diferentes forças nos teatros de operações. Jaime Marta Soares assume que é recusada a estrutura de comando único (com áudio).