domingo, 2 de Novembro de 2025  23:37
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
27-07-2017

UA: Disponibilidade de carbono afeta atividade de microalgas relevantes em sedimentos marinhos.



Sónia Cruz e Paulo Cartaxana, do CESAM e do Departamento de Biologia da UA, e Jorge Marques da Silva, da Universidade de Lisboa, avançam com "importantes conclusões" acerca do peculiar metabolismo do carbono em diatomáceas bênticas. Os investigadores concluem que a disponibilidade de carbono nestas microalgas limita a sua fotossíntese, apesar destas conterem mecanismos que aumentam a concentração de carbono numa enzima chave da atividade fotossintética, e determina complexos comportamentos migratórios verticais destas células.

As diatomáceas são microalgas unicelulares responsáveis por cerca de 45% da produtividade dos oceanos e ocorrem na coluna de água e em zonas de sedimentos pouco profundos e intertidais. Ao contrário da maior parte dos organismos que fazem fotossíntese, as diatomáceas bênticas (dos sedimentos) são capazes de se moverem. Isto permite-lhes procurar as zonas que são mais favoráveis em termos de inúmeros fatores como disponibilidade de luz e nutrientes. A luz está mais disponível à superfície do sedimento e diminui exponencialmente com a profundidade, mas o mesmo não se passa com outros fatores, nomeadamente a disponibilidade de carbono inorgânico. Esta adaptação (motilidade) constitui uma vantagem evolutiva que permitiu às diatomáceas dominarem os sistemas bênticos.

As zonas intertidais, zonas de sedimentos que estão descobertas durante a baixa-mar e cobertas durante a preia-mar, constituem uma fração muito relevante da Ria de Aveiro e são muito produtivas, estando na base da cadeia alimentar do ecossistema.

Este estudo ganha particular relevância no sentido em que a principal fonte de carbono inorgânico para plantas e algas – o CO2 – é produzido e libertado por inúmeras atividades humanas e conduz às alterações climáticas.

Os investigadores referem, no entanto, que estas conclusões exigem outros estudos para avaliar a resposta destas comunidades fundamentais em ecossistemas como a Ria de Aveiro ao aumento do CO2 e à acidificação dos oceanos relacionados com as alterações climáticas.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®