domingo, 2 de Novembro de 2025  10:36
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
06-09-2018

Ílhavo: Vereadores concordam que descentralização de competências "é para a vida".



PSD e PS concordam que a descentralização de competências vai ter papel de destaque no futuro do país e "é para a vida" mas o presidente da Câmara de Ílhavo volta a manifestar prudência pela forma como o debate está a ser feito em Portugal.

Fernando Caçoilo admite que as eleições legislativas, já no horizonte, vão trazer novos ingredientes ao debate e o processo pode arrastar-se por meses ou anos.

A lei-quadro, de 16 de agosto, tem merecido reações de diversos quadrantes com críticos do lado de PS e PSD e com os autarcas do norte do país muito ativos na contestação mas com os dirigentes da ANMP a lembrarem que este ainda não é o tempo para falar da adesão ao processo ou da sua recusa.

Fernando Caçoilo coloca-se na posição dos que esperam os decretos regulamentares mas sempre adianta que é preciso definir as regras financeiras do jogo.

“Esta matéria continua a ser feita em cima do joelho e é pena. Isto pode ser muito interessante para o futuro do país. Isto é uma daquelas coisas para a vida”.

O autarca dá como exemplo a importância de garantir o imobilizado (edificado) em bom estado ou definir financiamento para obras necessárias em escolas e centros de saúde.

“E há a questão do estado dos equipamentos que devem ser recebidos em boas condições. Devemos salvaguardar tudo isto com cabeça, tronco e membros. Não podemos ser irresponsáveis. Exigimos as devidas compensações financeiras”.

O aumento da carga de pessoal é outra das preocupações. “No nosso caso, a verba prevista seria 3,3 milhões nas áreas da educação e saúde. Paga os ordenados das pessoas. Dá uma percentagem de manutenção e mais nada. Quem paga as reparações? Quem paga o aumento de carga de pessoal com manutenções, compras e outros setores? Hoje não há gente nestas áreas. Só têm auxiliares. Só para escolas a autarquia tem que incorporar 167 funcionários”.

Eduardo Conde, vereador do PS, defende que prioritariamente é importante relevar os princípios da descentralização e capacitar as autarquias com “projetos” e linhas conceptuais orientadoras (planos estratégicos).

“A descentralização é um bom princípio e estará votada ao sucesso aprovada em acordo pelos dois principais partidos. Esta lei-quadro é uma janela de oportunidade. Nem toda a gente vai aceitar todas as competências mas podem ir adaptando o seu território. A forma de implementação parece-nos coerente. Cada um deve preparar-se para prever prioridades. Não devemos assustar-nos e os municípios têm já uma base de trabalho. Temos que agarrar esta oportunidade".

Sérgio Lopes (PS) vai mais longe na análise e critica o que diz ser o “discurso do medo” do autarca de Ílhavo.

“Este processo é para que as autarquias cumpram melhor o serviço prestado. O processo é gradualista e por ser para vida, parte do acordo entre os dois maiores partidos e com a ANM. Há aqui equívocos. Ribau Esteves tem dito isto. Não podemos colocar medo nas comunidades. O senhor presidente cria incertezas e inseguranças”.

Fernando Caçoilo assegura que não faz a apologia do medo mas defende a importância de marcar posições “responsáveis” preventivas. “Olha agora eu colocar medo nos professores. O que diriam se não levantasse estas questões. Chamavam-me irresponsável”, referiu Fernando Caçoilo.

 

 

 

 


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®