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05-12-2018

Aveiro: Autarquia em silêncio sobre paragem de prospeções arqueológicas no Rossio.



A Câmara de Aveiro não se pronuncia, para já, sobre a suspensão das prospeções arqueológicas no Rossio.

Conhecida a notícia que revela estar a Direção Regional de Cultura do Centro no terreno a verificar a forma como estavam a ser executados os trabalhos para encontrar as ruínas da Igreja de São João (DRCC), a autarquia assume que irá abordar a questão noutro momento.

A DRCC requereu um relatório preliminar ao Arqueólogo responsável e após a análise do relatório irá tomar posição sobre a suspensão dos trabalhos.

O memorando da DRCC já veio a público e há já algumas interrogações sobre a abordagem técnicas nos trabalhos arqueológicos no âmbito da requalificação do Largo do Rossio e Praça General Humberto Delgado.

O Plano de Trabalhos tinha como objetivo identificar “as reminiscências materiais de um dos templos cristãos da cidade (igreja de São João), hoje soterradas porquanto se procedeu à demolição do edifício religioso elevado no século XVII nos inícios do século XX (1910)”.

Estes vestígios são entendidos como “mais valia para o próprio projeto de reabilitação” do Rossio.

A direção regional considera “pertinente” a realização de trabalhos arqueológicos, em fase de conceção do projeto, para que o mesmo possa ser concluído integrando os vestígios arqueológicos que vejam a ser identificados na área de afetação do mesmo.

O arqueólogo responsável está a responder pelo uso de maquinaria pesada para lá do recomendado e justificou a alteração da metodologia aprovada, com utilização de meios mecânicos na totalidade da escavação, pela “natureza uniforme das várias camadas estratigráficas” e deu conta do surgimento de “fragmentos de ossos humanos descontextualizados e escassos fragmentos cerâmicos”.

Confirmada a suspensão dos trabalhos o arqueólogo responsável prepara o envio de um relatório preliminar dos trabalhos realizados até ao momento, em que irá fundamentar as opções metodológicas adotadas.

A Direção Regional quer também saber junto da equipa projetista (ARX), responsável pelo estudo prévio, se os vestígios arqueológicos colocados a descoberto “seriam suficientes para instruir o desenvolvimento do projeto”.

Depois de apresentado o relatório preliminar será equacionada a “pertinência” de uma eventual “suspensão e cancelamento de autorizações“, assim como, podem ser definidas medidas de minimização adicionais, de forma a recuperar sumariamente eventuais contextos indevidamente intervencionados.

A Câmara de Aveiro aguarda por essa tomada de posição para poder manifestar-se, sabendo-se que a Direção de Cultura ilibou a autarquia e o gabinete ARX de “responsabilidades” uma vez que “procederam de acordo com a legislação vigente”.

É mais um episódio numa história de contestações, manifestações e disputa aberta entre quem recusa a construção de estacionamento subterrâneo no Rossio e a autarquia que pretende levar por diante um projeto de remodelação daquela zona nobre do centro da cidade.


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