domingo, 2 de Novembro de 2025  21:28
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
08-07-2019

Empresários incentivados para investimento em África.



O investimento financeiro em África foi a temática do jantar-debate que reuniu, no dia 5 de julho, cerca de setenta empresários, em Aveiro, promovido pela AIDA CCI – Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro.

Fernando Castro, presidente da AIDA CCI, foi o anfitrião do evento, e aproveitou para enaltecer o continente africano pelas suas características próprias, influências variadas, de regiões e etnias múltiplas, e introduziu os oradores que desmistificaram as questões relacionadas com o investimento em África, enumerando e destacando as várias oportunidades de negócio que se podem concretizar tendo em conta o potencial da região.

Francisco Mantero (na foto), presidente do Conselho Estratégico para a Cooperação, Desenvolvimento e Lusofonia Económica da CIP e chairman do Africa Network da BusinessEurope em Bruxelas, foi o primeiro orador, que destacou os pilares fundamentais do acordo de cooperação pós-Cotonou, que entra em vigor em fevereiro de 2020, e que irá liderar as relações entre a União Europeia e um grupo de 79 países de África, Caraíbas e Pacífico.

O investimento é o primeiro instrumento apresentado, já que pode permitir a criação de emprego e a promoção da cadeia de valor em África.

Neste âmbito, Francisco Mantero indicou a existência de um bilião de euros para uso das empresas e que se tenciona alavancar para 18 biliões de euros, bem como a existência de algumas plataformas e gestão de fundos que permitem um apoio financeiro às empresas que pretendam investir no continente africano.

A assistência técnica é outro ponto fundamental, pois «possibilita que os projetos das empresas tenham qualidade técnica e possam ser “bancáveis” pelos bancos», frisou Francisco Mantero.

Por fim, o orador falou da importância da estrutura de diálogo com a vertente europeia, de forma a vincar posições políticas, «já que estamos a falar da existência de 28 países da Europa e mais de 50 de África».

Francisco Mantero terminou a sua intervenção com a enumeração dos pontos-chave do acordo pós-Cotonou, que assenta nos parceiros da Comissão Europeia, como o Banco Europeu de Investimentos, o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento ou a EDFIN, uma associação de instituições financeiras de desenvolvimento com a missão de financiar, a médio e a longo prazo, investimentos promovidos pelo setor privado em países emergentes e em desenvolvimento.

O comércio é outra área relevante, onde estão criados instrumentos para a facilitação do comércio para promover África de forma gradual nos mercados globais, e simultaneamente destruir barreiras comerciais existentes.

Um dos problemas evidentes em África relaciona-se com a falta de mão-de-obra qualificada, pelo que a educação é um setor de investimento, com a mobilização de recursos externos para formar e qualificar quadros em África, através de programas europeus de mobilidade.

O diálogo é também uma pedra basilar, que deve englobar as associações empresariais, e que permite uma ligação entre todos os intervenientes do acordo, para a criação de estruturas fortes e de multilateralidade.

Marta Mariz, presidente da Comissão Executiva da Sociedade para o Financiamento do Desenvolvimento, Instituição Financeira de Crédito, foi a segunda interveniente no jantar, que sublinhou que as oportunidades em África são inúmeras, mas a maior parte das empresas inibe-se, porque faltam instrumentos e é grande o risco.

Marta Mariz destacou, por isso, a missão da SOFID, que consiste no apoio às empresas portuguesas que investem nos países em desenvolvimento, através da enumeração de instrumentos financeiros para o setor privado, e ainda da capacitação técnica dos projetos, para que a banca os financie.

«A SOFID faz de acelerador do investimento, num esforço conjunto de entidades europeias e africanas», salientou a presidente.

Este jantar-debate integra o projeto PME Qualify, que visa fomentar a valorização e transferência de conhecimento e tecnologia e a qualificação dos recursos humanos, através de um conjunto de iniciativas que contribuem para o reforço da capacitação empresarial das pequenas e médias empresas.

O projeto PME Qualify teve início a 1 de janeiro de 2018 e termina a 31 de dezembro de 2019. É cofinanciado pelo COMPETE 2020, Portugal 2020 e União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O projeto é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, no montante de 626.208,74€, dos quais 532.277,43€ são provenientes do FEDER.

 


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®