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04-10-2019

Aveiro: Rossio já está no campo da contestação processual.



O Executivo Municipal deliberou aprovar o projeto de execução e autorizar a abertura do procedimento por concurso público internacional para requalificação do Largo do Rossio, da Praça General Humberto Delgado / “Pontes” e concessão do serviço público do parque de estacionamento subterrâneo.

São quase 10 milhões de euros com despesa a dividir por fundos europeus, privados e autarquia.

Obra para 16 meses que continua a merecer a contestação de particulares e coletivos cívicos pela inclusão de estacionamento subterrâneo.

O movimento “juntos pelo Rossio” lamentou a decisão e em plena reunião de câmara assumiu que vai contestar o processo até ao limite. Susana Lima assegura que a “luta continua” (com áudio)

Ribau Esteves responde que já está nessa fase de contestação chamado a responder a questões suscitadas pelo movimento ao que tudo indica pelo objeto da obra e pelos fundos europeus e os fins a que se destinam.

O autarca diz que lamenta estar já a trabalhar nessa fase o que requer tempo e dinheiro. Mas assegura que está preparado para responder (com áudio)

O debate sobre o Rossio voltou a reunir cidadãos e alguns candidatos às legislativas que quiseram ouvir de viva voz o debate.

João Sousa, do PS, questiona o investimento camarário que obriga a financiar um parque de estacionamento subterrâneo (com áudio)

Ribau Esteves responde que o parque é mais do estacionamento. Fala de uma cave que vai servir para vários usos e com isso baixar os custos da operação.

"Nestes 10 milhões 5 são Rossio sem estacionamento e 5 com estacionamento. Mas o estacionamento tem outras funções públicas. A rede de águas pluviais e de iluminação sem estacionamento seria mais cara. A cave vai ter estação elevatória e bateria sanitária, entre outros usos".

A autarquia decidiu abrir concurso público para a requalificação da Avenida Dr. Lourenço Peixinho pelo valor base de 4.502.000€ (+IVA) e um prazo previsto de execução de 16 meses.

O projeto de requalificação da supracitada Avenida, elaborado pela empresa FASE, Estudos e Projeto, com uma gestão de acompanhamento feita pela equipa técnica da Câmara, garante alargamento do espaço destinado ao peão, proporcionado por passeios amplos, com larguras superiores a 5 metros em toda a sua extensão.

O espaço destinado aos veículos foi reduzido, passando as vias de circulação a deter as medidas mínimas (3,25m na faixa de rodagem para transportes públicos e ciclovia e 3m na faixa de rodagem normal) e limitação da velocidade para o máximo de 30km/h.

O projeto da Avenida prevê duas faixas de rodagem com duas vias em cada sentido e uma zona de estacionamento paralela à via tal como acontece hoje.

O parque arbóreo passa de 69 para 147 árvores e são refeitas as infraestruturas de iluminação pública, águas pluviais e resíduos sólidos urbanos.

Na componente da valorização patrimonial destaca-se o troço entre os edifícios da Antiga Capitania e do antigo Banco de Portugal, com um piso homogéneo e à mesma cota, dando primazia ao peão, recolocando o monumento ao Soldado Desconhecido.

“Queremos que seja um sítio mais especial e mais nobre” resumiu Ribau Esteves.

O PS votou contra e acentuou a crítica à falta de discussão pública e diz que a redução do separador central acaba com a memória da avenida. “No centenário, a avenida é destruída”, resumiu.

 


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