domingo, 2 de Novembro de 2025  10:44
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
26-11-2019

Debate político sobre revisão do PDM transformado em debate sobre independência dos participantes.



A Assembleia Municipal de Aveiro reúne, esta noite, para debater a revisão do PDM e a carta educativa.

O PS votou contra a revisão na reunião de Câmara e hoje, às 20h30, o debate é alargado às bancadas com assento na Assembleia.

Joana Valente, vereadora eleita pelo PS, deixou críticas à forma como foi atendida a participação pública e à aposta em estudos urbanísticos por considerar que deixam margem para gestão discricionária da autarquia (com áudio)

Ribau Esteves considera que a participação pública foi interessante pelos contributos técnicos dados, em particular pela intervenção desafiante de especialistas (com áudio)

O autarca teceu críticas à forma como se processou uma parte das participações por notar uma alegada “sintonia” entre as posições assumidas pelo principal partido da oposição (PS) e os movimentos cívicos que contestam aspetos da gestão autárquica.

Um tema que promete reacender a troca de palavras entre bancadas da oposição e da maioria e que o movimento associativo também quer ver esclarecido.

O Núcleo de Aveiro da Associação Portuguesa de Educação Ambiental veio ontem a público repudiar declarações do presidente da Câmara de Aveiro, em reunião de câmara, sobre o alinhamento das participações na consulta pública do PDM entre movimento e Partido Socialista.

A guerra aberta já dura há algum tempo. Num primeiro momento a propósito dos apoios às associações com a ASPEA fora das primeiras opções e agora sobre a participação na revisão do PDM. 

Joaquim Pinto assume que a crítica era dirigida à ASPEA e diz que Ribau Esteves está a esticar a corda.

“Consideramos que o sr. presidente da Câmara de Aveiro se está a precipitar pela segunda vez e consideramos que esta é uma forma inaceitável de exercer um cargo público. Consideramos que a honestidade intelectual e o respeito pelas opiniões e diversidade devem prevalecer numa sociedade democrática em detrimento de misturar todos os cidadãos e organizações em disputas por opções político-partidárias, quando atuam de boa-fé no exercício da sua função na defesa, única e exclusivamente, dos direitos e interesses dos seus princípios e dos associados”.

Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA, esclarece que a intervenção cívica da ASPEA, no âmbito do processo de consulta pública do PDM, resultou da participação de um técnico da associação, um profissional licenciado em planeamento regional e urbano, numa reunião entre algumas pessoas especialistas em diferentes áreas para análise e partilha de ideias sobre os documentos em consulta pública.

Reconhece o “profissionalismo” e reforça a “confiança plena” no trabalho do grupo.

O Núcleo da ASPEA Aveiro afirma que a sua intervenção cívica nacional e municipal não está associada a qualquer tipo de estratégia de “articulação partidária” ou de “concertação de posições político-partidárias”, sendo feita de uma “forma responsável, profissional e honesta”.

E deixa um recado sobre as críticas feitas. Caso sejam repetidas podem ser consideradas crime por difamação.

Joaquim Pinto quer reunir com todos os partidos representados na assembleia municipal para esclarecer o que diz ser “informações distorcidas vindas a público e apresentar os seus argumentos no âmbito da sua intervenção pública”.

A MUBi, associação pela mobilidade, também veio a público esta segunda-feira para criticar a falta de aproveitamento da fase de consulta pública do PDM classificando o PDM como “manco” ao nível da mobilidade sustentável.

“Quando se exigem políticas públicas eficazes com objectivos de uma repartição modal mais equilibrada e a redução dos impactos sociais, ambientais e económicos negativos da utilização excessiva do automóvel, o novo PDM de Aveiro privilegia, incentiva e valoriza o transporte motorizado individual e discrimina negativamente as formas de mobilidade mais ecológicas, saudáveis e sustentáveis. Em termos de mobilidade, este é um PDM do século passado, pouco diferindo nesta matéria do presentemente ainda em vigor, criado há 25 anos”.

 


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®