domingo, 2 de Novembro de 2025  05:46
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
05-04-2005

João Paulo II, O Grande


Editorial

Neste fim-de-semana foi incontornável falar-se sobre o Papa João Paulo II.

Nesta edição (em papel e electrónica www.jb.pt) vários serão os artigos e as opiniões sobre este tema que comoveu todos os homens de boa vontade no planeta que habitamos.

A profecia do poeta polaco Juliusz Slowacki (1809 - 1849) tornou-se a mais bonita das realidades com a eleição do Papa Karol Wojtyla em 1978. O poeta romântico tinha escrito um século antes;

“No meio das nossas discordâncias
O Senhor lembra-nos de sua presença.
Um grande sino está soando
O trono sendo preparado para o papa eslavo.
A espada não o fará fugir,
Aparecerá bravamente como o Senhor.
O mundo não é nada mais que poeira para ele,
A sua palavra é a luz das multidões”.

João Paulo IIcresceu e fez-se homem, vivendo debaixo das duas piores aberrações colectivas que a humanidade jamais produziu: o comunismo e nazismo. O Papa pregou e viveu como anunciou sua Fé ao Mundo. Usou a palavra e o amor como arma e os sacramentos como única força. Ofereceu a face e perdoou como Jesus, por exemplo, quando absolveu Ali Agca. Encarou o sofrimento como redenção e com isso alertou a sociedade ocidental para o isolamento com que ignora os idosos e doentes. A determinação sábia da sua vontade em abraçar todos os homens, qualquer que fosse o credo ou fé, abriram portas imensas no ecumenismo. A sua inquebrantável Fé moveu as maiores montanhas do totalitarismo de Leste, mas abalou igualmente as estruturas do capitalismo selvagem e desumanizado. A sua coragem na defesa e propagação dos valores essenciais do Cristianismo conferiram-lhe uma dimensão universal e serão exemplo para milhões de pessoas no mundo de hoje e de amanhã.

João Paulo II foi um apóstolo dos tempos modernos e todos nós deveremos agradecer a Deus o termos tido a graça de podermos ter “conhecido” e “convivido” com um Homem como Karol Wojtyla.

Deus saberá como recompensar este seu servo, mas enquanto homem, Karol Wojtyla, é daqueles cuja simples existência permitiu a ascensão àquele patamar que Luís Vaz de Camões maravilhosamente definiu quando escreveu;

“Aqueles que por obras valerosas / Se vão da lei da morte libertando”.


António Granjeia*
*Administrador do Jornal da Bairrada


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®