A missa, concelebrada pelos cardeais e pelos patriarcas das Igrejas Orientais (ligadas ao Vaticano), será presidida pelo cardeal alemão Joseph Ratzinger e terá na assistência mais de 2.000 personalidades do mundo inteiro, incluindo chefes de Estado e de governo, embaixadores, ministros, responsáveis de instituições internacionais e representantes religiosos.

A assistir à celebração estarão também centenas de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro e em vários locais de Roma, onde foram instalados ecrãs gigantes.

Antes, realizar-se-á na basílica uma primeira celebração, dita de "deposição", e presidida pelo cardeal camerlengo Eduardo Martinez Somalo.

O corpo de João Paulo II, que repousa desde domingo na Basílica do Vaticano, estará colocado num féretro de madeira de cipreste, com a face coberta por um véu branco e uma bolsa contendo as medalhas do Vaticano a seu lado.

A esta celebração, que começa com os salmos (cânticos) e termina com uma oração (uso da palavra) pelo cardeal Ratzinger, seguir- se-á um outro momento das exéquias, mais restrito, que decorrerá na cripta da Basílica, para onde o féretro de João Paulo II será transportado em procissão.

As exéquias terminam com a inumação em terra da urna, previamente colocada numa segunda de chumbo e numa terceira de olmo.