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06-10-2005

Incêndios voltam a assolar Avelãs de Cima


Avelãs de Cima

Cerca de mil hectares de mato arderam, na madrugada da última segunda-feira, na freguesia de Avelãs de Cima, num incêndio que vários populares afirmam ter sido ateado por dois indivíduos que se encontravam de rosto tapado e que fugiram num motociclo. No entanto, uma fonte, contactada pelo Jornal da Bairrada, aponta o dedo a um outro indivíduo que aquela hora estava embriagado e que poderá ter ateado o incêndio.

Casas em perigo

As primeiras chamas começaram a deflagrar por volta das 22 horas, ainda de domingo, na Junqueira, mas rapidamente os bombeiros de Anadia as apagaram. No entanto, horas depois, toda a freguesia de Avelãs de Cima estava a braços com mais um violento incêndio que colocava casas e um aviário em perigo e que só foi dado como extinto na madrugada da última terça-feira.

Nessa madrugada, por volta das 4 horas, Litério Marques, presidente da Câmara Municipal de Anadia, perante uma situação que classificava de bastante complicada, activava o Plano Municipal de Emergência e Protecção Civil.

O incêndio foi circunscrito ao final da manhã desse dia, mas os trabalhos dos bombeiros prolongaram-se ao longo da tarde e noite.

Mão criminosa

Armando Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Avelãs de Cima, acredita que o incêndio terá tido origem criminosa, no entanto, desconhece quem o tenha ateado.

Segundo, o autarca toda a zona entre Canelas e Avelãs de Cima já ardeu, faltando apenas uma faixa paralela entre Ferreiros e Avelãs de Cima. “De resto, já ardeu tudo, mas mesmo tudo”. Aponta para valores na ordem dos 90% de área florestal ardida na sua freguesia.

Armando Pereira perspectiva um futuro menos risonho para pelo menos 250 pessoas da freguesia que trabalham directamente na floresta e para muitas outras famílias que encontram na madeira a sua única forma de subsistência.

Este autarca, feliz pelo desempenho dos Bombeiros de Anadia, afirma que a população teve um comportamento inexcedível no combate do incêndio. Assim como o Clube Académico de Avelãs de Cima e o Centro Social Verde Pinho tiveram um papel preponderante na ajuda aos bombeiros.

Armando Pereira diz ser muito difícil falar de prejuízos materiais, porque quando arde 90% da floresta é todo um património incalculável.

Corgo em bom ritmo

As obras da recuperação da Aldeia do Corgo de Baixo, em Avelãs de Cima, - onde há 15 dias arderam 4 casas - continuam em bom progresso. Na tarde de terça-feira, técnicos camarários, junta de freguesia e o empreiteiro responsável pela obra estiveram reunidos com a finalidade de delinear os últimos pormenores da construção das casas.

Segundo Armando Pereira, os terrenos já estão terraplanados e as obras iniciar-se-ão em breve.


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