Ao intervalo: 1-0.

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1-0, Tininho, 01 minutos.

2-0, Miran, 84.

3-0, Marco, 88.

Equipas:

- Beira-Mar: Alê, Ribeiro, Marco, Antolín Alcaráz, Jorge Silva, Tininho, Diakité, Torrão (Artur, 72), Rui Lima, Roma (Ricardo Catchana, 66) e Jorge Leitão (Miran, 79).

(Suplentes: Pavel Srnicek, Buba, Ricardo Catchana, Artur, Camora, Francis Ikome e Miran).

- Vizela: Márcio Ramos, Nuno Cavaleiro (Delfim, 62), Rodrigo, João Duarte (Oseias, 75), Machado, Dani, Everton, Hélder Sousa, Bock, Margarido e Pedro Caravana (Artur Jorge, 62).

(Suplentes: Rui Ribeiro, Artur Jorge, Delfim, Moacir Santos, Ido, Oseias e Gilber).

Árbitro: João Vilas Boas, de Braga.

Acção disciplinar: cartão amarelo para Ribeiro (86) e cartão vermelho directo para Margarido (08).

Assistência: 7.115 espectadores.

O Beira-Mar garantiu hoje a conquista do título da Liga de Honra com um triunfo em casa sobre o Vizela, por 3-0, que começou a ser construído na primeira jogada, pois os aveirenses inauguraram o marcador logo aos 15 segundos de jogo, quando o defesa esquerdo Tininho aproveitou uma falha incrível da defesa contrária.

O Vizela, que caiu para a zona de despromoção, respondeu ao golo sofrido de forma inconsequente e fácil de anular pelo Beira-Mar, o qual até teve possibilidade de aumentar a vantagem aos 08 minutos, numa grande penalidade a castigar uma "defesa" com as mãos do médio Margarido junto à sua linha de golo, que ditou a sua expulsão.

Mas, na conversão do castigo máximo, o avançado brasileiro Roma permitiu a defesa do guarda-redes Márcio Ramos.

A jogar com menos um elemento, o Vizela mostrou mais dificuldade na sua organização, deixando o avançado Bock entregue à sua sorte e capacidade de resolução. Apesar de desamparado, Bock ainda conseguiu incomodar Alê aos 36 minutos, com um cabeceamento correspondido com grande defesa pelo o guarda-redes brasileiro.

O início da segunda parte não trouxe nada de novo para o Vizela, o que levou o técnico Carlos Garcia a fazer duas alterações aos 62 minutos: a entrada de elementos de características atacantes modificou positivamente a equipa, que quase marcou aos 68 minutos, num remate de Everton de fora da área para defesa difícil de Alê.

O Beira-Mar deixou dois momentos de grande empolgamento da sua massa adepta para o final do jogo, com os golos alcançados aos 84 e 88 minutos a servirem de mola impulsionadora para a festa que se adivinhava.

O segundo golo resultou de uma jogada de entendimento entre Ribeiro e Ricardo Catchana, para a finalização do brasileiro Miran, enquanto o terceiro foi a "cereja no cimo do bolo", uma vez que o defesa Marco fechou a contagem com um fabuloso "pontapé de moinho", após um canto de Rui Lima.

O jogo terminou com uma invasão de campo pacífica.