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31-08-2006

Contracção de empréstimo para pagamento ao construtor


Nariz - Igreja de Nariz remodelada

A Paróquia de Nariz viu dignificado e valorizado o seu património arquitectónico religioso com o restauro, bastante notório, da sua igreja matriz, o qual foi benzido pelo Bispo de Aveiro, D. António Marcelino, no domingo, dia 20 de Agosto.

Os custos sobem a 85 mil euros e, para pagar ao construtor, o Conselho Económico da Fábrica da Igreja irá contrair um empréstimo de 30 mil euros.

Algum abandono

Datando de Junho de 1970, a última ampliação e remodelação, o templo de S. Pedro de Nariz encontrava-se bastante deteriorado, quase ao abandono, o que levou o pároco, padre, José Augusto Nunes e o Conselho Económico da Fábrica da Igreja Paroquial, a encetar obras de conservação e beneficiação do templo, cujos trabalhos se iniciaram em 18 de Abril deste ano (tal qual aconteceu relativamente à Igreja da Palhaça) e terminaram, a contento de todos, no dia 3 de Agosto deste mesmo ano.

Na verdade, eram preocupantes as infiltrações de água pelo telhado, o estado de abandono do reboco e da respectiva pintura, externa e interna, bem como havia necessidade de reformular toda a instalação eléctrica.

Era mesmo opinião geral “que a nossa igreja estava a necessitar urgentemente de obras de conservação, por dentro e por fora”, conforme lembra o pároco, José Júlio Nunes.

Entre a ideia gerada e o começo das obras, ainda mediaram alguns meses, uma vez que estava em fase de construção o Centro Social Paroquial, mas, logo que foram concluídas essas obras, foi dado início aos trabalhos de conservação e restauro da igreja matriz.

Um toque de beleza e acolhimento

Os trabalhos envolveram: o tratamento de toda a madeira da cobertura, com a remoção das telhas existentes, isolamento com subtelha e assentamento de telha hidrófuga e respectivos acessórios; revestimento de paredes e tectos, com a remoção de todo o reboco existente (interno e externo), em muitos locais a dar mau aspecto; pintura de todas as paredes, incluindo a torre sineira, tendo sido arrancados todos os azulejos da aba sul; execução das ligações sanitárias à rede de esgotos, fornecimento e aplicação de caleiras e tubos de queda (inox) para drenagem de águas pluviais; reparação de todas as portas e janelas, com a pintura a tinta vermelha (de boi) e substituição de todas as janelas em estrutura de alumínio, por janelas em estrutura de ferro, com colocação de vidros de vitral, remoção do lambril existente e aplicação de novo em contraplacado marítimo, tratamento do chão em madeira; substituição de candeeiros e apliques, o que, tudo junto, deu ao templo um toque de beleza e de acolhimento.

Todavia, não foi tratado o forro porque o dinheiro era muito curto. Além disso, “o forro está novo, está bom”, e segundo o pároco será restaurado quando for dado um arranjo ao guarda-vento e ao coro, porque “o que se faz tem que ter fundos?”.

Contracção de empréstimo

Os custos de todos estes trabalhos rondam 85.000 euros + IVA, que, em parte, são suportados pelos recursos próprios da Fábrica da Igreja, peditório junto da população da freguesia, que rendeu cerca de 20 mil euros (“recebidos até agora”) e outros apoios de particulares e empresas da região.

“Contamos também com o apoio pontual de alguma ajuda para benefício da paróquia, à imagem do que já aconteceu noutras alturas, sobretudo da parte das comissões de festas e ainda não desistimos do difícil apoio da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e do Governo Civil, afirma padre, José Júlio Nunes.

“A Câmara Municipal de Aveiro não tem dado resposta aos nossos pedidos de apoio e a verba está em falta?”, lamenta-se Padre José Júlio Nunes.

A falta destes últimos apoios criou embaraços de tal ordem ao Conselho Económico da Fábrica da Igreja, que este se viu obrigado, para fazer face aos encargos assumidos para com a empresa construtora, a contrair um empréstimo bancário de 30 mil euros e ainda a realização, a breve prazo, de um cortejo com o mesmo sentido de ajuda e amortização desta dívida.

Aliás, o seu maior desafio, segundo o pároco, é conseguir junto da Câmara Municipal um justo apoio financeiro, mas ainda que a autarquia “providencie um pequeno adro de protecção e salvaguarda da igreja”.

Armor Pires Mota


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