domingo, 2 de Novembro de 2025  15:40
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
24-02-2007

Diogo Machado exerce funções directivas numa empresa municipal


Aveiro - PS denuncia deputado municipal do CDS ao MP para perda de mandato

O líder da concelhia do PS de Aveiro anunciou sexta-feira que vai participar ao Ministério Público, com vista à perda de mandato, que o líder da bancada do CDS na Assembleia Municipal, Diogo Machado, exerce funções directivas numa empresa municipal.

Raul Martins, que é também porta-voz da bancada do PS na AM, fundamenta a sua posição num parecer da Direcção Geral da Administração Local (DGAL), solicitado através do Governo Civil de Aveiro, que aponta para a perda de mandato de Diogo Machado por este se ter colocado em situação de inelegibilidade, ao exercer funções na AveiroExpo e manter o lugar de deputado municipal.

Parecer diferente tem a presidente da Assembleia, Regina Bastos, que também havia solicitado esclarecimentos à DGAL, a qual terá "endossado" o assunto à Comissão de Coordenação Regional do Centro (CDCRC). Esta, por seu lado, terá indicado não haver incompatibilidade entre o lugar de deputado de Diogo Machado e as funções na AveiroExpo por este não integrar os órgãos de administração da em presa e pelo tipo de vínculo laboral existente.

Regina Bastos - cuja demissão também é reclamada por Raul Martins alegando que esta conhecia a situação e não assegurou a legalidade - mostrou-se indignada por não ter recebido o parecer final da DGAL que o Governo Civil fez chegar ao representante do PS e anunciou que, quando esse parecer chegar oficialmente, vai pedir ao Tribunal Constitucional que o analise, a par com o da CCDRC.

Para Raul Martins, a questão de fundo é o "princípio ético no desempenho de cargos públicos de ninguém poder ser juiz em causa própria", lembrando que a Assembleia é órgão fiscalizador por excelência.

O líder da bancada do PS criticou também o presidente da Câmara, Élio Maia, por ter nomeado como administradores de duas empresas municipais (EMA e PDA ) João Pedro Dias e Gilberto Ferreira sem previamente ter exigido que renunciass em ao lugar de deputados municipais.

"Gilberto Ferreira solicitou a tardia renúncia ao seu mandato, aguardando-se igual posição de João Pedro Dias, mas no caso de Diogo Machado muda de figura", aponta Raul Martins: "Como líder de bancada do CDS/PP influencia as reuniões do órgão autárquico".

Diogo Machado explicou ter sido ele próprio a pedir, através da presidente da Mesa, que fosse esclarecida a legalidade da sua situação, o que originou o parecer da CCDRC. Foi baseada nesse parecer que Regina Bastos concluiu estar a Assembleia Municipal a funcionar dentro da legalidade com a participação daquel e deputado.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®