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08-03-2007

A paz constrói - se nos corações das pessoas.


D. António Marcelino, Guerra e paz nascem no coração do homem

“Não há paz sem pão” ( Dos códigos)

A paz é um valor universal e, quanto menos as pessoas se entendem, em diálogos permanentes, maiores fossos criam na construção da paz . Por outro lado, e as novas tecnologias não criam espaços capazes de segurar a paz sólida.

Estas foram algumas das premissas que D. António Marcelino, bispo Emérito de Aveiro, reflectiu na reunião do Rotary Club de Aveiro numa palestra, seguida de diálogo sobre a temática tão pertinente nos tempos correntes- a PAZ.

Depois do cerimonial da praxe rotária, reunião a que presidiu Francisco Ferreira Neves, D. António Marcelino dissertou e dissecou toda uma problemática de paz e guerra, suas raízes, consequências, tragédias globais, uma paz que não se constrói com armas, mas em diálogo permanente, entre nações, entre estados, entre pessoas, sem discriminações de credos, ideologias, ou de “ teres” -“ haveres”.

A paz constrói - se nos corações das pessoas

Esboçando o seu reflectir de antanho pelo mundo até aos nossos dias, António Marcelino alicerçou a sua “ tese” nas grandes figuras da Humanidade, como um João XXIII,- o grande baluarte das grandes causas, universais, ou de um João Paulo II,- o homem que mudou o mundo e jamais se riscará da memória do homem crente ou não, ou também de um Ghandi, de uma Teresa de Calcutá que transformou a miséria em flores de esperança, em pequeninas coisas que fazia em cada momento.

Sacrifica-se a paz da pessoa por inutilidades, disse D. António, adiantando que, hoje, por mais que se queira provar o contrário, a pessoa não conta, apresentando casos que põem em causa essa carência de paz, uma paz que passa pelos corações, porque” a paz e a guerra nascem no coração do homem”, referiu, ao mesmo tempo que punha em equação atitudes diametralmente opostas à paz , designadamente a promiscuidade entre países, na construção de guerras, construindo armas, enquanto a maior parte do mundo pede por bem indispensáveis - o pão.” Não há paz sem pão,” num mundo de milhões de crianças a serem exploradas de mil e uma maneiras.

Para D. António Marcelino não pode haver paz enquanto a mulher continuar a ser explorada nos seus mais intrínsicos sentimentos; enquanto houver ataques, discretos, ou públicos, à Família; enquanto os indefesos não encontrarem tábuas de salvação, de sobrevivência; enquanto o racismo, a discriminação de minorias, nomeadamente ciganos, imigrantes; enquanto os idosos forem lançados em armazéns de muitos lares e abandonados nas suas próprias casas.

Daniel Rodrigues*
*Jornalista


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