domingo, 2 de Novembro de 2025  10:48
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Publicidade Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Publicidade

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
14-03-2007

Uma ocupação, uma diversão


Paintball - Guerra no Bolho

Quatro jovens, do lugar de Venda Nova, Bolho, resolveram apostar numa modalidade, o Paintball, que não é de massas, mas já tem milhares de praticantes. “Guerra Aberta ao Paintball (GAP)”, foi o nome escolhido, enquanto o Centro Desportivo e Cultural Prof. António Sousa lhes dá apoio. Dinamizar a terra, passar uns bons momentos de convívio, e desfrutar de um desporto, que não é violento, e onde a adrenalina é mais do que muita, é o grande objectivo.

Uma ocupação, uma diversão

O Paintball é um desporto que consiste num jogo onde duas ou mais equipas simulam uma guerra usando armas carregadas com bolas que soltam tinta ao atingir o adversário. O objectivo é apanhar a bandeira do outro grupo, na forma mais popular do jogo, e quanto mais adversários forem eliminados, mais fácil fica completar o objectivo.

Esta modalidade conta com cerca de 15 milhões de praticantes em todo o mundo e, desde Outubro de 2006, conta no lugar de Venda Nova, Bolho, no concelho de Cantanhede, com mais quatro: Daniel Gonçalves, Rudy Batista, Tiago Cavada e Bruno Batista, que deram o nome “Guerra Aberta ao Paintball”.

Num terreno do avô do Daniel, junto da fonte do Freixial, construíram dois campos, com tudo o que é indispensável para a prática da modalidade.

E o por quê esta modalidade?

Bruno Batista e Tiago Cavada foram os nossos interlocutores: “A ideia surgiu através do Daniel. Depois de várias pesquisas na Internet, achámos uma certa piada, e avançámos. E como não havia nada à nossa volta, excepto em Oiã e Brasfemes, a nossa ideia, para além de gostar do Paintball, era também dar vida à freguesia do Bolho, dinamizar a malta que só quer café. É um desporto que está em crescimento e esta era uma boa aposta”.

É um desporto divertido

Construído o campo, era também necessário arranjar o equipamento, que consiste em marcadores (armas), fato-macaco camuflado, protecções para o pescoço, coletes, máscaras, luvas, cujo preço global ascende a mais de 150 euros. O grupo “Guerra Aberta ao Paintball” conseguiu essa verba através das suas mesadas e das suas poupanças. Contam com o apoio do Centro e dos pais, que os incentivaram e de outros amigos, que os ajudaram na construção do campo.

Quando o tempo o permite, há jogos. O grupo aluga o material (conta com quinze equipamentos) e o campo, e faz de árbitro a todos aqueles que os visitam.

A divulgação é feita entre amigos, que, por sua vez, passam os contactos a outros amigos. É desde modo que o Paintball tem tido vida naquele lugar do concelho de Cantanhede.

Bruno Batista e Tiago Cavada não acham que o Paintball seja um desporto violento: “Não escondemos que, ao princípio, mete medo, medo de que as balas nos possam aleijar. Puro engano. É uma guerra pacífica com muita adrenalina. Quando se começa a jogar, a emoção sobe de tom. Há muita gente que vê armas e tem uma imagem diferente, associam a modalidade à guerra e à violência. E não são armas. O nome oficial é marcadores. Atinge, pinta e marca. É um desporto divertido, joga-se em equipa de seis, e no final damo-nos todos bem”.

Os dois jovens concluíram a sua ideia: “o Paintball é considerado um dos desportos mais seguros porque não é permitido o contacto físico. O real e único risco que existe é em relação à visão, por isso o uso de máscaras protectoras”.

Primeiro torneio em Abril

Com menos de meio ano de actividade, o grupo Guerra Aberta ao Paintball vai organizar o seu primeiro torneio, em Abril, ainda sem data, porque não sabem ainda quantas equipas irão aparecer. Daí as inscrições estarem abertas até ao dia 30 de Março. O grupo pretende a presença de 16 equipas.

As inscrições custam 20 euros por cada jogador, que terá direito ao equipamento, 200 bolas, uma t-shirt, e o capitão de equipa terá direito a uma granada de fumo.

Sobre os objectivos deste torneio, que terá 600 euros em prémios, Bruno Batista e Tiago Cavada disseram que “passa por dar mais nome ao Centro Desportivo e Cultural Prof. António Sousa. O grupo pretende dar mais um passo em frente, e só divulgando e dinamizando o Paintball na nossa freguesia, é que temos hipóteses de lá chegar”.

Manuel Zappa
zappa@jb.pt


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®