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26-04-2007

Um mal nunca vem só


Anadia - Governo emperra centro social

José Manuel Ribeiro, deputado do PSD, está preocupado com a situação do Centro Paroquial de Anadia que está parado, por dificuldades financeiras, motivadas também pelo facto do Governo não ter cumprido com o protocolo assinado em devido tempo, devendo à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Arcos, Anadia, (FIPFA) qualquer coisa como 91.280.02 euros. A obra estava orçada em 607.428,90 euros (acrescidos de IVA).

Um mal nunca vem só

Em Julho de 1991, foi celebrado um protocolo entre a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Arcos e o então designado Ministério do Planeamento e da Administração do Território, “em que o Estado se comprometia a comparticipar em 228.200,04 euros (45.750 contos, em moeda antiga), ou seja, um apoio que correspondia a cerca de um terço do total da obra”, segundo o deputado que esclarece que o Estado só “comparticipou realmente em 136.920,02 euros, ou seja, sessenta por cento do valor com o qual se tinha comprometido, ficando por pagar 91.280,02 euros”.

Como um mal nunca vem só, no decorrer da obra, foram verificados “muitos erros e omissões quer no que se refere ao projecto, bem como no que concerne ao caderno de encargos, pelo que a reformulação do projecto e caderno de encargos foi uma necessidade imperiosa”, concorrendo para que o valor global da obre disparasse. Só de trabalhos a mais foram apresentados, em Novembro de 2001, foram apresentados acréscimos no valor global de 141.343,69 euros (mais IVA, na altura à taxa de 17%).

Avanços e paragens

No entanto, e apesar desta situação, a FIPFA, “não ficou de braços cruzados” e avançou com a cobertura na Igreja “para que a obra não se deteriorasse”, obras que ascenderam a 23 mil euros.

Depois de algum compasso de espera e da conclusão de trabalhos iniciados e não acabados, a obra manteve-se algum tempo parada para que se pudessem fazer medições actualizadas, nomeadamente no que se refere à regularização da obra, uma vez que havia muitas paredes meias feitas, não havia projecto eléctrico capaz, nem sistema de aquecimento previsto. Era mesmo rescindida a empreitada com o construtor e a obra foi entregue a outra empresa construtora para avançar com as necessárias obras, “o que de facto aconteceu, embora precariamente”, realça o deputado José Manuel Ribeiro no documento apresentado ao presidente da Assembleia da República.

Mas o calvário da PIPFA não termina aqui. O seu objectivo principal “é colocar a obra em funcionamento, o mais breve possível, uma vez que no seu entender está a fazer muita falta à paróquia porque não existem condições físicas para exercer a catequese nem local acolhedor para reuniões ou celebrações com mais pessoas”, incluindo o templo. Mas continua a braços com a falta de dinheiro e da fatia restante do Estado. E não só desta fatia, mas de outro “apoio financeiro empenhado da parte do Estado” . Fez sentir isso mesmo ao secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Dr. Eduardo Cabrita, durante uma visita- ao Concelho de Anadia, entregando-lhe em mão um dossier com as suas preocupações e reivindicações. A FIPFA lembra o compromisso por cumprir da parte do Estado e da necessidade de um outro apoio, já que a obra para ser concluída precisa de 350 mil euros.

José Manuel Ribeiro entende, e conclui, ser “imperioso que o Governo esclareça, de forma concreta e conclusiva, o que pretende fazer relativamente a este processo”, nomeadamente quanto a montantes e datas.

Armor Pires Mota


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