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21-05-2007

As duas regiões de turismo estão em rota de colisão


Rota da Luz sai da Associação do Centro e nega promoção externa

O presidente da Região de Turismo (RT) "Rota da Luz" justificou na sexta a saída da Associação de Turismo do Centro com "atitudes inqualificáveis" da sua direcção e desmente que esteja a fazer promoção externa, sem autorização.

Segundo Pedro Silva, presidente da Rota da Luz, a promoção externa que tem sido feita, nomeadamente em Salamanca, foi promovida pela Associação dos Hoteleiros de Aveiro e é da competência daquela região de turismo, com sede em Aveiro, apoiar os seus operadores turísticos.

"O que foi feito no exterior foi pela Associação dos Hoteleiros, que faz a sua própria promoção e o nome da Rota da Luz aparece associado porque é da sua competência o apoio aos seus operadores turísticos", disse à Lusa Pedro Silva.

Em declarações proferidas quarta-feira na Covilhã, o presidente da Associação de Turismo do Centro e responsável pela Agência de Promoção Turística do Centro de Portugal, Pedro Machado, anunciou ter pedido audiências ao secretário de Estado do Turismo e ao presidente do Instituto de Turismo de Portugal, porque "as regiões de turismo não estão autorizadas a fazer promoção externa" isoladamente, queixando-se de que a Rota da Luz e a Região de Turismo da Serra da Estrela estão "a quebrar a estratégia de promoção externa".

As duas regiões de turismo estão em "rota de colisão" com a Associação de Turismo do Centro, tendo comunicado a sua saída daquela organização.

Segundo Pedro Silva, a decisão da Rota da Luz é consequência de "atitudes inadmissíveis" da direcção da Associação de Turismo do Centro, cujo presidente endereçou uma carta com ameaça de expulsão, após a região de turismo ter feito depender o pagamento da quota de 2006, no valor de mil euros, da apresentação do relatório de actividades e contas, que deveria ter ocorrido até Abril.

"É inqualificável a carta que a Rota da Luz recebeu, a ameaçar de expulsão, caso não pagasse a quota do ano passado, cujo valor é perfeitamente residual no funcionamento da associação. Não pagámos porque tínhamos pedido o plano de actividades e contas de 2006, que já nos deviam ter enviado e não cumpriram", comentou à Lusa Pedro Silva.

Pedro Silva acusa Pedro Machado de ter estado mal no processo, "até do ponto de vista ético, ao mandar a carta sem sequer um telefonema ou qualquer contacto pessoal", quando se têm encontrado regularmente em várias reuniões.

A saída da Associação sedeada em Coimbra, foi comunicada pela Região de Turismo da Rota da Luz e é fundamentada ainda por Pedro Silva na "falta de equidade e atenção dada às regiões de turismo, na promoção externa que é feita pela Agência de Promoção Turística do Centro de Portugal, dirigida por Pedro Machado.

"O trabalho que tem sido feito de promoção tem sido focalizado para Coimbra. O exemplo das visitas organizadas por aquela entidade com estadias é esclarecedor: Metade das visitas com estadia são em Coimbra e só 13 por cento em Aveiro e 12 por cento na Serra da Estrela, já para não falar em Viseu e Castelo Branco, cuja presença é residual", observa.

Pedro Silva lembra ainda que "não foi cumprido o compromisso de fundo" de mudar o nome da Região de Turismo do Centro, para não haver confusão com a Agência, na promoção turística externa.


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