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01-08-2007

O ferry-boat é considerado essencial para vencer o isolamento


Aveiro - "Ferry" idealizado há 51 anos liga hoje o Forte a S. Jacinto

O ferryboat "Cale de Aveiro" vai fazer hoje a viagem inaugural entre o Forte da Barra e S. Jacinto, 51 anos após ter sido pedido ao ministro das Obras Públicas pelo governador civil de Aveiro.

Valle Guimarães, o governador que se "atreveu" a autorizar a realização dos congressos da Oposição Democrática em Aveiro, em pleno Estado Novo, também se preocupou com o isolamento da pequena localidade piscatória de S. Jacinto, tendo oficiado ao ministro, há precisamente 51 anos, no sentido de ser estabelecida a ligação por "ferry".

A data escolhida para a viagem experimental da nova ligação, segundo o presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, é também uma forma de homenagear a figura ímpar de Valle Guimarães.

Participam na primeira "ligação oficial" por ferryboat entre o Forte da Barra e S. Jacinto, às 17:00, os elementos do executivo municipal e Junta de Freguesia de S. Jacinto e o comandante do Porto de Aveiro.

"É ainda uma viagem experimental, para termos a percepção se há ainda algo a corrigir, pois trata-se de uma ligação de alguma complexidade, com várias condicionantes", explicou Élio Maia.

O presidente da Câmara de Aveiro admitiu que venha a haver "uma discriminação positiva em relação aos residentes" em S. Jacinto, no que respeita às tarifas a praticar, mas remeteu para depois da viagem inaugural a divulgação de "dados mais exactos sobre horários e bilhética".

O autarca também não avançou a data concreta em que o ferryboat começará a fazer o serviço regular.

"Temos vários cenários montados, mas não há nada como ir testar e só depois tomaremos uma decisão definitiva", disse.

O ferry-boat é considerado essencial para vencer o isolamento da freguesia de S. Jacinto, que fica a cerca de 60 quilómetros da sede de concelho por via terrestre.

Após acesa polémica, no período do Estado Novo, sobre a melhor solução tomar, se um ferry-boat ou a construção de uma ponte, acabou por vencer a ideia defendida por Valle Guimarães e chegaram a ser instaladas estruturas de acostagem, que nunca foram utilizadas.

O projecto foi retomado pelo anterior executivo municipal, com a aquisição do "Cidade de Penafiel", utilizado na travessia entre Castelo de Paiva e Entre-os -Rios, quando caiu a ponte Hintze Ribeiro.

A embarcação que vai fazer a ligação entre Aveiro e S. Jacinto, rebaptizada com o nome "Cale de Aveiro", tem capacidade para 120 passageiros e 24 carros.

Foi reconstruída na Alemanha em 1993 e custou à Câmara de Aveiro cerca de meio milhão de euros, tendo sido sujeita a trabalhos de beneficiação e remodelação.

A localização dos cais de atracagem não foi consensual entre a Câmara e a administração do Porto de Aveiro e, mesmo depois de definido o local, do lado do Forte da Barra, houve ainda a repetição do concurso lançado para a obra, por alegada incapacidade da empresa a quem tinha sido adjudicada.

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