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07-11-2007

Melhorar as estradas e a sinalização baixou os acidentes


Editorial - Menos Sinistralidade Rodoviária

A questão da sinistralidade nas estradas de Portugal tem sido, ao longo dos últimos anos, debatida extensivamente. Explicaram-nos que as campanhas de prevenção nada resolviam, que éramos uns condutores indisciplinados e incivilizados. Portanto, nada mais eficaz que penalizar os automobilistas, reprimindo na estrada esses nefastos comportamentos. Os Governos têm sistematicamente introduzido métodos de fiscalização cada vez mais furtivos, aumentando exponencialmente as multas e outras penalizações aos cidadãos. Os portugueses reagiram como bons defensores dos bons costumes e protestam em privado, incapazes de questionar publicamente o porquê destas medidas, sabendo-se que os acidentes de viação em Portugal tem vindo genericamente a ser combatidos sobre ideias erradas e mistificadoras como estas; que Portugal apresenta uma sinistralidade anormalmente elevada quando comparada com outros países; que os acidentes resultam quase sempre de velocidade excessiva.

O governo criou mais um organismo a que chamou Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária e cujos relatórios se encontram publicados na internet. Esses documentos mostram que, desde 1998, temos reduzido todos os indicadores relacionados com a sinistralidade automóvel seja no número de acidentes, de mortos ou de feridos. Uma leitura mais atenta mostra que os acidentes diminuíram drasticamente com o melhoramento da qualidade das estradas. A atestar isso, os dados publicados sobre a A25 (antiga IP5). Em comparação com o IP5, na A25 o número de acidentes com vítimas diminuiu 31% e o número de mortes desceu 76%. Dados interessantes, sobretudo se se tiver em consideração que o volume de tráfego da A25 é cerca de 20% superior ao do IP5.

A conclusão é óbvia: melhorar as estradas e a sinalização baixou os acidentes. Devemos contudo manter fiscalização rodoviária visível e evitando a caça furtiva à multa que, ou muito me engano, não é mais uma considerada uma receita extraordinária, mas, sim, é já uma forma de financiamento do ministério que tutela as polícias.

António Granjeia*
*Director


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