domingo, 2 de Novembro de 2025  11:19
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
21-11-2007

Actuação da Quercus deveria ser investigada pelo Ministério Público


Anadia - Quercus quer demolição dos estaleiros da Câmara de Anadia

O presidente da Câmara de Anadia, Litério Marques, afirma que a Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza - está de "cabeça perdida" por ter requerido ao Tribunal Administrativo de Viseu a execução coerciva de uma providência cautelar que inclui a demolição dos estaleiros municipais, situados no Alféloas . E questiona a isenção da associação por esta se associar a quem tem interesses económicos na zona, pedindo até a investigação do Ministério Público.

A nota enviada às redacções de vários órgãos da comunicação social dá conta da indignação de Litério Marques no que respeita ao processo que a Quercus moveu contra a Câmara de Anadia, há cerca de dois anos, por causa da extracção de inertes e movimentação de areias em terrenos classificados de Reserva Ecológica Nacional (REN), junto aos estaleiros municipais.

O Tribunal Administrativo de Viseu, que continua a julgar o processo, aceitou a providência cautelar da Quercus para impedir a prossecução dos trabalhos, mas a associação diz agora que a autarquia não está a cumprir. É que, para a Quercus, os estaleiros fazem parte da zona interdita e, além de terem sofrido um alargamento, continuam a passar ali dezenas de camiões diariamente. Pede por isso a demolição dos mesmos. "É uma irresponsabilidade e prova a perseguição política à autarquia", disse ao Jornal de Notícias Litério Marques. "Como é que a Quercus quer demolir uma estaleiro que estava construído muito antes daquela zona ser REN?", questiona o autarca.

"A indignação do autarca prende-se com o facto da construção dos referidos estaleiros remontar ao ano de 1986 e, desde essa data, que tais instalações sempre estiveram em actividade", refere a mesma nota. Mais à frente, explica que "os estaleiros já existiam antes da classificação daquela área como REN,".

O autarca considera que "a actuação da Quercus, neste caso, deveria ser investigada pelo Ministério Público, de forma a descobrir-se porquê e quem, efectivamente, anda a manobrar todo este processo". E concretiza a suspeição, afirmando que a Quercus, "à sombra dos interesses do ambiente, associa-se a uma única família que, curiosamente, tem bastantes interesses económicos naquela área".

Suspeitas que Hélder Spínola, dirigente nacional da Quercus, rejeita. "Existe uma acção da autarquia que desrespeita o ambiente e existe um cidadão que quer ver a situação corrigida. A Quercus não tem qualquer problema em se associar a este cidadão como não teria em associar-se à autarquia para correcção da situação ambiental", afirmou ao JB.


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®