, no passado dia 11, a insolvência da Caves Fundação, situada no Peneireiro, Aguim, e marcou para dia 24 de Abril a Assembleia de Credores. Sem trabalho ficaram os 12 trabalhadores que ainda restavam na empresa, e, segundo adiantaram ao JB, com alguns subsídios e salários em atraso. José Manuel da Costa é um dos trabalhadores que se vê agora numa situação de desemprego, mas sem ter direito ao correspondente subsídio, já que a situação laboral não está definida. "Fomos de férias no dia 22 de Dezembro e era para nos apresentarmos ao trabalho a 2 de Janeiro. Mas quando cá chegámos fecharam a porta sem nos pagar um tostão e assim continuamos", conta José da Costa, referindo que estão em atraso os subsídios de Natal de 2006, o de Natal e de Férias de 2007, os salários de Janeiro e Fevereiro, em que teoricamente os funcionários continuam ao serviço da Caves Fundação.
"Só nos mandaram uma carta a dizer que as férias se prolongam, mais nada. Nem direito ao subsídio de desemprego temos", desabafa o trabalhador, com 31 anos de casa.
A situação é agravada pela idade avançada de José da Costa - 64 anos anos - e pelo facto de também o filho, de 45 anos, estar na mesma situação. "Fazendo as contas, já temos a receber para mais de 500 contos", diz José da Costa, referindo que já contactou Ministério do Trabalho e da Segurança Social, sem que tenha dali obtido qualquer medida que garanta a sua subsistência.
O edital do Tribunal de Anadia, afixado à porta da empresa, informa que os credores têm um prazo de 30 dias para reclamar créditos. A Assemblei a de Credores acontece a 24 de Abril, podendo ser aprovado o plano de insolvência ou a liquidação da massa.
