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12-06-2008

Plásticos negros puseram de luto a escola


Anadia - Alunos protestam contra as más condições da escola

"Não queremos inundações, queremos escola com condições". Com as palavras de ordem a rimar, os cerca de 700 alunos da Escola Secundária de Anadia (ESA) encerraram os portões da escola a cadeado e percorreram, numa "marcha da indignação", o percurso que os levou ao centro da cidade, onde receberam apoios de peso: de Litério Marques, presidente da Câmara, e José Manuel Ribeiro, deputado na Assembleia da República.

Plásticos negros puseram de luto a escola que, fechada a cadeado - o executivo abriu os portões apenas pelas 9h - motiva o descontentamento de todos os que ali estudam e trabalham. A água entra pelas paredes e os baldes aparam os pingos, o soalho do chão tem demasiados espaços em branco, os candeeiros estão partidos, os buracos espalham-se pelas paredes, mostrando as canalizações, os fios estão descarnados. "Temos uma escola que não presta, está podre", afirmava Diogo Bandeira, um dos alunos que organizou a manifestação de protesto.

"A escola de Anadia já foi uma referência nacional. E se não é hoje é porque a escola é má, não presta e não motiva para o estudo", dizia, relembrando que a última grande obra de recuperação da escola realizou-se em 1986, aquando da construção do novo edifício, que já apresenta os mesmos problemas do velho.

Políticos solidários. Chegados à Praça do Município, os alunos receberam a solidariedade de Litério Marques. O autarca renovou o que já há muito fez saber ao Ministério da Educação: a Câmara disponibiliza terrenos para a nova escola - e dispõe-se até a elaborar o projecto - se for esse o entendimento do Governo.

"Chegou a ser aprovado o nosso projecto, mas, entretanto, houve mudanças no Ministério que levaram a que o projecto não se desenvolvesse. O que é certo é que os alunos precisam de uma nova escola, instalada naqueles terrenos ou noutros", afirmou, considerando que a actual escola "não é do século XXI".

"Se fosse exigida à actual escola licença de utilização, a escola não a obtinha, já que não tem as dimensões, por exemplo, dos corredores, que são actualmente exigidas", sublinhou.

Novas perguntas ao Governo. Também José Manuel Ribeiro, deputado na Assembleia da República, reiterou o apoio a uma luta que considerou "justa". "Irei enviar um novo requerimento com três questões essenciais: a escola é ou não prioritária e urgente? Quando pensa o Governo iniciar a nova escola? Quando pensa que esta entrará em funcionamento?", avançou, referindo ter conhecimento de que o Governo já está a contratualizar novas escolas no Norte do país. "Anadia tem de ter uma tratamento igualitário", sublinhou.

Na resposta ao primeiro requerimento efectuado pelo deputado, o Governo reconheceu as deficiências de construção existentes nos edifícios da ESA e adianta que a escola está identificada como sendo uma das que será substituída. A nova escola custará 4 milhões de euros, mas não esclarece quando começa a obra.

Tânia Moita

tania@jb.pt


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