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29-10-2008

Crise imobiliária espanhola afastou investidores


Boa Hora - Venda de lotes foi à vida

É a crise do mercado imobiliário a galgar fronteiras. No município de Vagos, a venda de lotes na Gafanha da Boa Hora já foi "à vida". O Executivo de Rui Cruz deixará de facturar perto de 1,4 milhões de euros porque, segundo o vereador que tutela os pelouros da Administração, Desenvolvimento Económico e Finanças, Carlos Neves, seria "impensável neste momento vender os lotes ao desbarato".

Os referidos lotes, 26 dos 129 que fazem parte do Plano de Pormenor da Gafanha da Boa Hora/Floresta, já tentaram ser alienados por diversas vezes este ano. O último preço foi de 873.960 euros, mas nas três licitações a praça acabou por não ter interessados.

Tanto quanto apurámos, potenciais investidores espanhóis ainda manifestaram interesse no negócio, tendo chegado a sugerir à Câmara que aquele bem fosse à praça não individualmente, mas no conjunto.

Na altura, o Executivo camarário terá acedido às pretensões de "nuestros hermanos", atendendo a que a aposta espanhola apontava para a criação na floresta da Boa Hora, de uma urbanização qualificada, de grande qualidade estética e ambiental, com imagem arquitectónica homogénea.

Contudo, o processo burocrático viria a sofrer atrasos, já que o processo de alienação teve de ser aprovado pela Assembleia Municipal. E quando a venda foi orçamentada, em 2007, deu "de caras" com a crise imobiliária espanhola, o que obviamente afastou os investidores.

"Quando finalmente estávamos em condições de avançar já era tarde", disse Carlos Neves, fazendo notar que a crise em Espanha terá acontecido oito meses antes, da que viria a afectar o mercado dos Estados Unidos.

Refira-se, a propósito, que se a venda fosse concretizada, a Câmara de Vagos pretendia aplicar parte da verba, para financiar directamente as instituições de solidariedade social, que tinham sido excluídas do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES). A freguesia da Gafanha da Boa Hora era uma delas, mas também Ouca e Fonte de Angeão seriam contempladas.

Eduardo Jaques


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