domingo, 2 de Novembro de 2025  05:39
PESQUISAR 
LÍNGUA  

Portal D'Aveiro

Inovasis Prescrição eletrónica (PEM), Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), Gestão de Clínicas Inovasis

Inovanet


RECEITA SUGESTÃO

Ovos no Forno

Ovos no Forno

Coza os ovos em água temperada com sal, durante 10 minutos. Ao mesmo tempo, prepare os espinafres com queijo. ...
» ver mais receitas


NOTÍCIAS

imprimir resumo
25-03-2009

É nosso dever participar e alterar este estado de coisas


Editorial - Os males da democracia

Churchill disse um dia que "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos". As grandes dificuldades económicas porque passamos são pasto fértil para ideias mais centralizadoras e autoritárias. Muitos portugueses não viram outra saída no final da Primeira República que não um regime autoritário.

Todos hoje sabemos os defeitos que cometemos na primeira democracia e as limitações que suportámos na Segunda República. É imperativo que todos sejamos vigilantes e defendamos esta democracia, principalmente em tempos de adversidade onde muitos atirarão pedras bem certeiras à sua incapacidade de renovação e de governo.

O que realmente me preocupa na democracia actual é a incapacidade crescente que os cidadãos têm de se interessar pela política, de se reverem nos líderes, de participar em projectos locais nas colectividades e associações. A culpa é de todos nós mas provavelmente os políticos e os partidos têm uma quota de culpa mais elevada; em primeiro porque não incentivarem a renovação interna e abusarem do culto da personalidade, de festas, romarias e de se inebriarem com obras incapazes de gerar riqueza. A estratégia do poder tem passado quase exclusivamente pela sua perpetuação navegando à vista da próxima eleição. Preocupa-me também uma nova geração de políticos que ascenderam aos cargos por nomeação política e dos quais não se conhece uma ideia em público ou uma decisão diferente da do seu mandante. Estes lugares de nomeação deveriam passar a ser de eleição ou então de carreira. Preocupa-me também a política espectáculo, mediatizada ao limite, mas que apenas vende ilusões sem concretizar a esperança prometida. Preocupa-me também a incapacidade de diálogo entre os partidos como se está a ver para nomear um novo provedor de justiça.

É nosso dever participar e alterar este estado de coisas intervindo nos partidos e nas associações com quem nos identificamos.

António Granjeia*

Director do Jornal da Bairrada


ACESSO

» Webmail
» Definir como página inicial

Publicidade

TEMPO EM AVEIRO


Inovanet
INOVAgest ®