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02-07-2009

Párocos decidiram avançar com petição para entregar no Governo Civil de Aveiro


Petição por mais policiamento

Uma petição para que seja reforçado o policiamento vai ser apresentada em vinte paróquias do concelho de Águeda, na missa dominical, para ser encaminhada para o Governo Civil de Aveiro, confirmou um dos promotores.

Esta decisão é a reacção a uma vaga de assaltos a igrejas e capelas que começou no início do ano, mas que "desde há um mês" aumentou de frequência, conforme o Jornal da Bairrada já noticiou.

Segundo o padre João Paulo, promotor da petição, "a dissuasão é a melhor forma de lhe pôr termo porque não vale a pena prender ninguém, para isso é preciso mais policiamento".

"Os efectivos da GNR para fazerem patrulhas são muito poucos. Por exemplo, na zona sul do concelho serão dois ou três e só Valongo do Vouga tem 44 quilómetros quadrados", observou o padre João Paulo.

De acordo com aquele sacerdote, os assaltos às igrejas e capelas começaram pelas caixas das esmolas e por objectos facilmente vendáveis, como insígnias de ferro e latão, mas frisa que "começa a já não ser só assim".

"Da Igreja de Espinhel foi roubada a Custódia em ouro, com vários séculos", disse.

A convicção do padre é de que os autores não são de nenhuma rede de furto de obras de arte, subtraindo dos templos, indiscriminadamente, "tudo o que der para derreter", mas nessa vaga poderão desaparecer irremediavelmente importantes peças de arte sacra.

"Partem as portas para assaltar e quando não conseguem, vão lá uma segunda vez. Na maioria dos casos escolhem igrejas em sítios ermos e actuam a coberto da noite, mas também já tem acontecido durante a tarde", acrescentou.

O pároco referiu que "apesar de tentarem reforçar as portas não podem fazer nada", sustentando ainda que os paroquianos também não estão dispostos a guardar nas suas casas as peças de maior valor, com medo de serem assaltados.

João Paulo justifica a iniciativa da petição por parte dos párocos do concelho de Águeda porque as igrejas e capelas estão-lhes confiadas e a entrega ao governador civil "para a fazer chegar a quem de direito" por ser o representante do governo no distrito.

"Não é suposto andarmos por aí a fazer manifestações, se temos governador civil", comentou.


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