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01-10-2009

Interrogações para o futuro


E agora?

Os resultados eleitorais do fim-de-semana deixam algumas interrogações para o futuro mas também certezas.

A incerteza de quanto pode durar um governo de coligação ou minoritário com acordos parlamentares pontuais e a certeza de que vai ser necessário mudar muita coisa na política. Nunca, como hoje, a frase de que "a política é arte do possível" fará tanto sentido.

A vitória socialista não esconde problemas acrescidos para um primeiro-ministro com dificuldades evidentes na arte da negociação. Os tiques autoritários vão aparecer, mesmo quando veste a pele de "bonzinho" como dizem os gatos fedorentos. A saída pode passar por arranjar um ministro "negociador".

Primeiro vai ter de negociar dentro do seu próprio partido para tentar perceber qual a linha a seguir, porque as tendências socialistas não são todas concordantes. Mais à esquerda ou mais à direita? Mais uma vez vai haver uma luta entre a gaveta e o socialismo. Ainda e sempre, na "idade do armário".

O PS vai ter que governar à direita na economia sem grandes liberalismos, com muito jeito na área social, na educação e na saúde, para dar uns trocos às esquerdas mais socialistas, comunistas, troskistas. O PS não vai poder insistir nem nas obras de grandes dimensões e megalómanas, nem fazer-se esquecido com a agricultura e as pescas, nem gerir os fundos comunitários em função das necessidades de propaganda, nem dar aqueles passeios venezuelanos. Fica também a incerteza de como vai fazer para não aumentar o défice sem fazer crescer os impostos que já ninguém pode pagar. É que a capacidade da máquina fiscal não serve de nada se não houver portugueses e empresas para pagar impostos.

Por fim fica a completa incerteza de como se vai portar o PSD. Oposição sistemática para ser o novo angariador do descontentamento? O CDS vai-se aguentar na tentação de ser governo nem que seja por uns meses ? O Bloco não vai poder ser apenas uma muleta mas não pode continuar armado de cacete todo o tempo.

A ver vamos


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