No último sábado, dia 12, o restaurante D. Rogério foi pequeno (salão da cave) para sentar à mesa festiva centenas de pessoas à volta do jantar de Natal da Associação Desportiva de Oiã.

O evento, que tinha dupla função, a confraternização e a angariação de alguns fundos para fazer face às despesas, que são sempre muitas, juntou dirigentes, atletas, familiares e amigos que, afinal, foram muitos.

Em época natalícia, o discurso de Laura Vela, presidente do clube, centrou-se em vários agradecimentos. O primeiro foi para a Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, pelas obras já realizadas (recentemente foram colocados os lancis no alcatroamento) e brevemente terão início as obras do tão sonhado e esperado relvado sintético. "Agradeço a todo o executivo da Câmara Municipal, em particular ao presidente Mário João Oliveira, pela demonstração clara da sua dignidade e exemplar carácter", frisou Laura Vela, que não se esqueceu do ex-vereador do desporto António Mota: "Durante quatro anos, soube ouvir todas as preocupações e aflições do Oiã e ajudou esta Associação a caminhar. Soube sempre manter uma posição correcta e equilibrada."

A presidente do Oiã falou do orgulho da equipa sénior e do espírito que se instalou entre os atletas e dirigentes, que, mesmo com a descida de divisão, continuaram a defender as cores do clube, uma equipa que tem um rosto visível, o treinador Fernando Cruz.

A formação também deu um salto qualitativo, graças à aposta de um grupo de pessoas que lidera o futebol de 7, depois do falhanço que constituiu a Academia do Sporting.

Os agradecimentos foram ainda extensivos aos dirigentes e aos patrocinadores, numa noite em que o espírito familiar foi bem evidente.

Lino Bastos, elemento da formação de futebol 7, agradeceu a confiança depositada pela direcção, referindo que o grande objectivo "é formar jovens e homens e aproveitá-los para a equipa sénior".

Marcaram presença no jantar Carlos Ferreira, em representação da Câmara Municipal, e Sérgio Lopes, secretário da Junta de Freguesia de Oiã, que prometeram continuar a apoiar a colectividade.

Manuel Zappa

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